Saúde
Mental

NA DOENÇA INFLAMATÓRIA DO INTESTINO

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Fatores Emocionais

O seu médico assistente deverá ajudá-lo a encontrar um terapeuta adequado. Esta decisão deverá basear-se no tipo de tratamento prescrito (psicoterapia, treino de relaxamento, consulta com vista à prescrição de medicação, etc.), ou na experiência do terapeuta. Por vezes outros doentes com DII poderão sugerir nomes de terapeutas conhecidos. (fonte: brochura “Fatores Emocionais”)

De um modo geral, ao nível da Saúde Mental, não há necessidade de prescrição de quaisquer medicamentos para distúrbios psicológicos, quando associados a uma crise de DII. Alguns doentes poderão, no entanto, não conseguir lidar com estes problemas psicológicos (como ansiedade ou depressão). Nesses casos é de sugerir, então, que sejam submetidos a uma medicação específica. O próprio médico poderá tomar essa decisão, ou dirigir o doente para um psiquiatra ou psicólogo. Normalmente, para problemas de Saúde Mental, são utilizados anti ansiolíticos, por curtos períodos de tempo, e antidepressivos quer para sintomas de depressão quer para controlar as dores crónicas características da doença. A medicação utilizada para o tratamento de distúrbios psicológicos geralmente não interfere com a medicação para tratamento das DII. (fonte: brochura “Fatores Emocionais”) 

De modo nenhum. Não há nada que nos permita afirmar que existe qualquer culpa no que diz respeito à causa da manifestação da DII, tanto por parte do doente, como por parte da família, nomeadamente do marido, mulher, filhos, pais ou afins. (fonte: brochura “Fatores Emocionais”)

A situação ideal seria aquela em que o doente aceitasse com realismo a DII, sem qualquer tipo de autocomiseração, sem sentimentos de culpa, e sem atribuir culpas a outrem pela sua doença. Se houver a possibilidade de uma aceitação sem complexos, tanto a família como os amigos encararão melhor a sua relação com o doente, que deverá fazer a sua atividade diária de um modo normal, seguindo as instruções do médico, mantendo uma atitude e uma perspetiva de vida positivas.

 

O doente deve sempre voltar à sua vida normal após as crises que o levam a abandoná-la por algum tempo, nunca se isolando da realidade numa cama, não se aproveitando do facto de ser doente para manipular outrem e apenas procurando ajuda dos familiares quando necessário. É de salientar o facto de que, seguindo à risca o aconselhamento médico e respeitando o tratamento clínico, será mais fácil, ao nível da Saúde Mental, lidar com a doença. Há ainda outras estratégias que podem ajudar o doente a melhor controlar o seu estado de Saúde Mental na DII, e que tendem a reduzir o stress e a melhorar a atividade diária. Estas estratégias abrangem o apoio social (por exemplo através de grupos), a educação, a resolução de problemas e uma reavaliação positiva das experiências perturbadoras. A maioria dos especialistas concorda com o facto de as disfunções psicossociais fazerem parte da doença, e não com o facto de serem a sua causa ou característica única. (fonte: brochura “Fatores emocionais”)

 

A melhor forma de lidar com as DII, para a sua Saúde Mental, será procurar um tratamento adequado. Atualmente a maioria dos doentes pode manter a doença controlada com terapêutica médica. Inúmeros medicamentos tópicos e orais provaram já ser eficazes no tratamento da DII. O seu médico especialista, decidirá qual a medicação mais correta para o seu caso. Por outro lado, é importante ter em conta que uma boa relação médico – doente torna possível uma intervenção mais eficaz em caso de ocorrência de quaisquer complicações, nomeadamente ao nível da Saúde Mental. (fonte: brochura “Fatores Emocionais”)

Este tipo de cirurgia traz problemas adicionais de adaptação, no entanto o doente poderá lidar mais facilmente com os problemas que se apresentam, através de ajuda especializada. Algumas organizações são ótimas fontes de informação e auxílio. Estas associações esclarecem, nas suas publicações e reuniões, muitas das dúvidas dos doentes ostomizados, fornecendo, na maior parte das vezes, conselhos preciosos nas fases pré e pós-operatórias. (fonte: brochura “Fatores Emocionais”)

A adolescência é um período em que o jovem procura ser independente e autossuficiente, características que fazem parte de um crescimento normal. No entanto, uma doença crónica poderá impor-lhe uma maior dependência em relação á família, aos médicos ou mesmo ao sistema de saúde, o que poderá resultar numa situação de difícil adaptação. Assim, não será surpreendente que as dificuldades emocionais normais da adolescência em conjunto com a convivência com a DII, sejam mais dificilmente aceites pelos mais novos do que pelos adultos. (fonte: brochura “Fatores Emocionais”)

Caso sinta essa necessidade, deverá haver um cuidado especial em encontrar um profissional que esteja familiarizado com as DII, para que possa compreender algumas dificuldades psicológicas por parte de quem sofre destas doenças. O seu médico poderá ajudá-lo a encontrar um adequado, por vezes outros doentes com DII poderão sugerir nomes. (fonte: brochura “Fatores Emocionais”)

Sim, é importante que para além dos conhecimentos necessários, tenha também um interesse genuíno no tratamento da DII. Deverá estar familiarizado com o curso normal e errático destas doenças e estar a par de toda e qualquer complicação que advenha da DII, bem como de todas as terapias medicamentosas a ser utilizadas. É também de extrema importância que o médico e o terapeuta mantenham uma relação de trabalho próxima para que os seus esforços se complementem. (fonte: brochura “Fatores Emocionais”)

Não há nada que justifique este pensamento. As DII não são causadas por fatores emocionais, nem há nada que o doente possa ter feito ou evitado fazer que pudesse prevenir a doença. (fonte: brochura “Fatores Emocionais”)

Comunique sempre ao seu médico os seus planos de viagem, certifique-se de que leva em quantidade suficiente os medicamentos e aprenda a designação genérica da medicação em caso de ter que os comprar no país para onde vai. (fonte: brochura “Fatores Emocionais”)

Para a sua tranquilidade e paz de espírito tente ser prático, como por exemplo:

– Planeie um itinerário ao sair de casa;

– Tenha uma ideia da localização das casas de banho nos restaurantes, centros comerciais, ou em viagem;

– Ande com uma muda de roupa interior e toalhetes de limpeza em caso de necessidade urgente (fonte: brochura “Fatores Emocionais”)

Manter-se bem com DII

Saber que sofre de uma patologia crónica pode ser um choque, sobretudo quando ninguém sabe dizer-lhe ao certo o que causou ou que evolução irá ter. Não saber o que esperar pode dar-lhe uma sensação de impotência e incerteza. Poderá ainda sentir-se revoltado e perturbado, sobretudo aquando do diagnóstico inicial, e isso interfere com a sua saúde mental. Algumas pessoas começam por aceitar muito mal a notícia, ou passam por uma fase de negação. Embora se reconheça que não é fácil aceitar uma patologia como a DII, poderá ser útil começar por tentar aceitar que sofre de uma patologia crónica, e que terá de fazer algumas adaptações na sua vida. Por exemplo, poderá haver momentos, durante uma crise (agudização), em que terá de descansar mais do que o normal e recuperar. Noutros momentos, sentir-se-á mais capaz de se envolver em novos projetos e desafios. Apesar do impacto que a DII pode provocar no dia-a-dia, muitas pessoas têm uma vida ativa, são bem-sucedidas nos estudos e na vida profissional e conseguem ter um emprego a tempo inteiro.(fonte: brochura “Manter-se bem com DII”)

Muitas pessoas com DII apercebem-se de que, quanto mais sabem sobre a doença e a melhor forma de a gerir no seu dia-a-dia, maior controlo sentem que têm sobre a sua vida, melhor Saúde Mental têm. Porém, cada pessoa é diferente, e só depende de si decidir a quantidade de informação que pretende ter. Na APDI disponibilizamos brochuras sobre todos os aspetos da DII, que poderão ser-lhe úteis. Para aceder a todas as nossas publicações através dos nossos contactos ou, se for nosso sócio, pode consultar diretamente no site em Publicações.(fonte: brochura “Manter-se bem com DII”)

É uma decisão sua. Cabe a si decidir a quem contar e o que contar. Porém, muitas pessoas consideram ser uma mais valia dar alguma informação sobre a doença, a familiares e amigos próximos. Embora, inicialmente falar sobre DII possa ser embaraçoso, talvez reduza um pouco o stresse falar do assunto com eles. E isso contribui para a sua Saúde Mental. Por exemplo, caso necessite de sair da sala repentinamente para ir ao WC, já não terá de dar explicações. Também quando devidamente informadas sobre a fadiga que a DII pode provocar, compreenderão mais facilmente se não lhe apetecer sair ou participar numa atividade. Falar sobre as suas necessidades, também fará com que seja mais fácil à sua família e amigos dar-lhe o tipo de apoio de que necessita, e poderá ainda os ajudar a compreender melhor os sintomas da sua DII.(fonte: brochura “Manter-se bem com DII”)

Geralmente, não existe obrigação legal de revelar uma doença, a menos que tal lhe seja solicitado no contrato de trabalho. Porém, tentar ocultar sintomas no trabalho pode ser difícil, e falar da sua DII pode acabar por ser positivo. Além disso, se a sua entidade patronal souber que sofre de DII, poderá agir em conformidade, caso a sua situação se enquadre na lei de Igualdade no Trabalho para pessoas com incapacidade (se a mesma lhe tiver sido atribuída por uma junta médica).(fonte: brochura “Manter-se bem com DII”)

A DII irá provavelmente obrigá-lo a consultas regulares com o seu médico gastroenterologista e outras especialidades. Uma relação próxima, entre médico e paciente torna a troca de informações mais fácil, permitindo a ambos escolherem o tratamento mais adequado, a cada caso e a cada fase da doença. Isto terá um reflexo positivo na confiança com que lida com a sua DII. Falar abertamente com os profissionais de saúde sobre os seus sintomas e como se sente, irá ajudá-los a compreender as suas necessidades, bem como quaisquer dúvidas ou preocupações que possa ter. Ter dúvidas é normal, por isso, a bem da sua Saúde Mental, não tenha medo de perguntar tudo o que quiser sobre a sua doença, exames ou tratamentos.(fonte: brochura “Manter-se bem com DII”)

Quando lhe é feito o diagnóstico da DII, normalmente, é-lhe também receitada medicação para ajudar a controlar os sintomas. Quando se sentir melhor, poderá sentir-se tentado a parar a medicação, por achar que já não necessita. Muitas pessoas fartam-se de ter de tomar comprimidos, e preferiam não ter algo que as relembrasse diariamente da sua doença. Outras pessoas temem os efeitos secundários da medicação. Estes receios fazem sentido, mas muitos estudos demonstraram que a terapêutica de manutenção (continuar a tomar a medicação, mesmo quando se sente bem) reduz as probabilidades de crises (agudizações) da doença. Por exemplo, os salicilatos como a mesalazina são particularmente eficazes para manter a remissão da colite ulcerosa. Imunossupressores como a azatioprina podem também ajudar a evitar recaídas na colite ulcerosa e na doença de Crohn. Tomar regularmente a terapêutica de manutenção prescrita, pode reduzir a necessidade de medicação adicional com corticosteroides. Existem ainda algumas evidências de que fármacos como a mesalazina podem provavelmente reduzir ligeiramente o risco de cancro do intestino em alguns doentes com DII. (Para mais informações consulte a brochura Cancro dos Intestinos e DII).(fonte: brochura “Manter-se bem com DII”)

O folheto informativo que acompanha o seu medicamento, deverá conter informação sobre o que fazer caso se esqueça de a tomar. Se não encontrar a informação, ou mesmo assim, persistirem dúvidas, pergunte ao seu médico ou farmacêutico. Algumas pessoas podem ter dificuldades em lembrar-se de tomar a medicação, sobretudo quando se sentem bem. Se for o seu caso, tende de adaptar a medicação à sua rotina diária. Por exemplo, pode tomar sempre a medicação, à hora das refeições ou logo depois de lavar os dentes. Caso tenha de tomar muitos comprimidos por dia, pode falar com o seu médico sobre a hipótese de optar por doses mais altas, para reduzir o número de comprimidos. Além disso pode ainda discutir a possibilidade de fazer a mesalazina, numa toma única diária já que esta se revelou, pelo menos, tão eficaz como a toma em doses repartidas ao longo do dia.(fonte: brochura “Manter-se bem com DII”)

A maioria dos medicamentos provoca efeitos secundários, incluindo os utilizados no tratamento da DII. Apesar de alguns efeitos serem incomodativos, estes poderão ser temporários. Pode também significar que um outro medicamento poderá ser mais adequado para si. Por isso, se estiver preocupado com os efeitos secundários ou tiver quaisquer outros receios em relação à sua medicação, fale com o seu médico. Ele necessita de saber se o tratamento está a causar-lhe problemas, para assim poder sugerir uma alternativa.(fonte: brochura “Manter-se bem com DII”)

A imprevisibilidade das crises pode ser um dos aspetos mais perturbadores da DII e da Saúde Mental na DII. Poderá ser útil, conversar com o seu médico sobre que fazer nesta situação. Ter um papel ativo irá ajudá-lo a sentir que tem mais controlo sobre a gestão da doença.(fonte: brochura “Manter-se bem com DII”)

Caso esteja a tomar alguns medicamentos, como corticosteroides e imunossupressores, poderá ser mais vulnerável às infeções. Isto, porque estes medicamentos compromete o seu sistema imunitário. Tente evitar o contacto com pessoas com tosse, constipações e gripe. Os profissionais de saúde recomendam a toma anual da vacina anti gripe em caso de tratamento com imunossupressores. Para ajudar a evitar infeções gastrointestinais, tenha cuidados redobrados na preparação e confeção dos alimentos. Pode também, necessitar de ter cuidados redobrados, em caso de viagens ao estrangeiro e a países onde o risco de infeções transmitidas pelos alimentos e pela água é mais elevado. Caso tenha de tomar medicamentos de venda livre, aconselha-se a evitar a toma de anti-inflamatórios não estroines (AINE) como por exemplos, o ibuprofeno e o diclofenac já que alguns estudos sugerem que podem desencadear uma agudização. Algumas pessoas podem também ser afetadas pela aspirina, por isso, para o alívio simples da dor, o paracetamol pode ser uma opção mais segura. No caso deste não ser suficiente, fale com o seu médico.(fonte: brochura “Manter-se bem com DII”)

Fazer uma alimentação saudável e nutritiva é importante para um bom estado de saúde mental e geral. Porém, algumas pessoas com DII podem sentir dificuldade em fazê-lo. Na fase ativa da doença, alguns alimentos podem afetá-lo e talvez tenha de evitar a sua ingestão. Além disso, em caso de doença de Crohn ao nível do intestino delgado, poderá ter dificuldade em absorver algumas vitaminas e minerais. A diarreia é um sintoma muito frequente na DII, nesta situação é necessário reduzir a ingestão de alimentos ricos em fibra durante algum tempo. Caso tenha de evitar a ingestão de alguns alimentos, é ainda mais importante, certificar-se de que faz uma dieta equilibrada. Poderá ter necessidade de tomar suplementos, para compensar eventuais carências nutricionais. Siga as indicações do seu médico. Muitas vezes, é útil recorrer a um nutricionista ou dietista que o aconselhe quanto à dieta a seguir. Pode pedir ao seu médico que lhe indique um especialista ou contacte a Associação Portuguesa de Nutricionistas.(fonte: brochura “Manter-se bem com DII”)

Beber líquidos suficientes é também fundamental para se manter bem de saúde. A DII pode torná-lo mais suscetível à desidratação caso, por exemplo, tenha um episódio severo de diarreia ou tenha sido submetido a determinadas cirurgias. Manter um bom equilíbrio de fluidos pode ser mais difícil, caso tenha sido submetido a uma ileostomia. Converse com o seu médico sobre o que fazer.(fonte: brochura “Manter-se bem com DII”)

Algumas pessoas com doença de Crohn necessitam de recorrer a nutrição entérica (alimentação líquida especial) como parte do tratamento. Existem vários tipos de dietas entéricas, todas contêm uma taxa nutricional muito alta, e podem ser usadas em substituição dos alimentos ou, em quantidades menores, como suplemento alimentar. A nutrição entérica exclusiva (ingestão apenas de alimentos líquidos) é muitas vezes usada como tratamento em crianças com doença de Crohn, já que pode estimular o crescimento e evitar a utilização de corticosteroides. Vários estudos sugeriram que o uso deste tipo de alimentação como suplemento, a longo prazo, pode também ajudar os adultos a manter a doença de Crohn em remissão. Porém, são necessários mais estudos para confirmar esta informação.(fonte: brochura “Manter-se bem com DII”)

Talvez já tenha lido ou ouvido dizer que os prebióticos e os probióticos ajudam à manutenção de um bom estado de saúde. Todos temos milhões de bactérias nos intestinos, algumas das quais benéficas para a saúde, e outras nocivas. Os prebióticos são substâncias, a maioria hidratos de carbono fermentados, que podem estimular o desenvolvimento de bactérias potencialmente benéficas no intestino. Podem ser tomados como suplementos e, por norma, é necessária uma utilização continuada, para manterem a eficácia. A sua utilidade na DII ainda está a ser investigada, mas existem algumas evidências preliminares de que alguns prebióticos possam ter um papel na diminuição da inflamação. Os probióticos são microrganismos vivos, ou bactérias “boas”, que podem também ser tomados como suplementos, para aumentar o número de bactérias benéficas já presentes no intestino. Alguns estudos sugeriram que alguns probióticos podem ser úteis na colite ulcerosa. Particularmente, caso tenha sido submetido a uma proctocolectomia (remoção do colon e do reto) com reconstrução de reservatório ou bolsa, os probióticos podem ajudar a prevenir e tratar a bolsite (inflamação não especifica da bolsa). Neste momento, são poucas as evidências da utilidade dos probióticos em pessoas com doença de Crohn. É necessária mais investigação quanto à eficácia dos prebióticos e dos probióticos, mas pode ser útil discutir o uso destes suplementos com o seu médico gastroenterologista ou nutricionista.(fonte: brochura “Manter-se bem com DII”)

Caso tenha doença de Crohn e seja fumador, uma das melhores formas de melhorar a sua saúde é deixar de fumar. Terá mais probabilidade de reduzir a gravidade e a necessidade de cirurgias se não fumar. No caso da colite ulcerosa, a situação é menos clara. Existem algumas evidências que mostram que os fumadores com colite ulcerosa apresentam tendencialmente sintomas mais ligeiros. Porém, isto não significa que fumar melhore necessariamente os sintomas de colite ulcerosa – além de aumentar o risco de desenvolver outras doenças relacionadas com o tabagismo, como cancro, doença cardíaca e pulmonar. O consenso generalizado entre os profissionais de saúde é de que os efeitos negativos do tabaco ultrapassem em muito quaisquer possíveis benefícios para a colite ulcerosa. Por isso, seja qual for o tipo de DII de que sofra, recomenda-se que não fume.(fonte: brochura “Manter-se bem com DII”)

O stresse faz parte da vida e ninguém consegue evitá-lo por completo. Vários acontecimentos, como um casamento, um divórcio, uma situação de luto, problemas no trabalho, mudar de casa ou até reuniões familiares podem fazer aumentar os níveis de stresse e interferir com a sua Saúde Mental. Algum stresse pode ser estimulante, mas em excesso, pode afetar o seu bem-estar. Embora o stresse não seja uma causa para a manifestação da DII, existem evidências de que em excesso pode conduzir a uma agudização da doença. Por isso, faz sentido tentar reduzir os níveis de stresse, sempre que possível. O primeiro passo pode passar por perceber qual a sua origem . Poderá assim evitar algumas situações mais stressantes ou, pelo menos, planear com antecedência a melhor forma de as enfrentar.(fonte: brochura “Manter-se bem com DII”)

Praticar exercício físico pode ser a última coisa de que tem vontade com um problema de DII. Poderá sentir-se demasiado cansado ou recear agravar a DII, ou ainda sofrer um “acidente”. Embora seja fundamental descansar o suficiente, a inatividade prolongada pode conduzir a problemas como fraqueza muscular e problemas articulares, bem como da sua Saúde Mental. Pode ainda reduzir a sua motivação e causar dificuldades de concentração. A prática regular de exercício físico irá melhorar o seu estado geral de saúde e promover o bom funcionamento do organismo. Pode ainda ajudar a aliviar a fadiga, frequente na DII. A atividade física também ajuda ao fortalecimento ósseo, particularmente importante nas pessoas com DII, já que estas correm um risco mais elevado do que a população em geral de desenvolver osteoporose (enfraquecimento dos ossos). Além de manter a boa forma do seu corpo e de possivelmente evitar a ocorrência de outros problemas, a prática regular de exercício físico também é benéfica a nível psicológico. Sabe-se que a prática de exercício físico liberta endorfinas, os químicos no cérebro que proporcionam uma sensação de bem-estar e que atuam como analgésicos naturais. Caso não esteja habituado a praticar exercício físico e não considere uma ideia muito apelava, poderá tentar começar por fazer caminhadas ligeiras. Comece com uma caminhada curta, várias vezes por semana, e vá aumentando gradualmente o tempo e a distância percorrida. O simples facto de sair de casa e apanhar ar pode ajudá-lo a sentir-se melhor. Embora a atividade física possa, em algumas pessoas, provocar o aumento da atividade intestinal, a prática de exercício físico não irá agravar a sua DII. Planeie antecipadamente o percurso a fazer, caso tenha receio de necessitar de usar os sanitários de repente. Isto poderá ajudá-lo a sentir-se menos preocupado. Pode ainda fazer exercício num ginásio ou num clube desportivo, com sanitários à disposição no local. Fale com o seu médico antes de iniciar qualquer atividade física.(fonte: brochura “Manter-se bem com DII”)